Bem
procuro estudar os trabalhos de bons modelistas com traquejo em maquetas
pequenas e acabo sempre por desenhar coisas enormes. Há algo que me escapa.
Já
entendi que os modelistas mais avançados constroem as suas próprias agulhas
para resolver problemas concretos. Eu não me sinto preparado para as construir,
uso as dos fabricantes mainstream.
Também
já entendi que muitas maquetas pequenas, são-no porque no fundo não passam de
dioramas com um pequeno troço de linha sem nada interessante a acontecer; dão
belas fotos, mas em vídeo são tolices. Apetece perguntar se valeu a pena o
trabalho. Para isso prefiro as pizza-layout que não escondem o que são: meros
exercícios com algum humor, onde o comboio não vai a lado algum.
Os trabalhos que me chamam a atenção e com os
quais procuro aprender, são os que em pouco espaço conjugam os dois aspectos
que me fascinam no modelismo ferroviário: um belo cenário e capacidade para
executar manobras com alguma verosimilhança.
A
abordagem britânica em que o comboio surge de um túnel e entra de imediato na
estação poupa espaço, mas sabe-me a pouco. Acho que deve ter um percurso de
paisagem até parar. E aqui reside o meu problema principal. Gasto sempre mais
1/3 para representar um percurso.
Projectar
uma maqueta exige muita prática, que se adquire construindo muitas. Por isso
sugiro que se construam várias maquetas pequenas, mesmo pizza-layouts para ganhar
experiencia, aprendendo com os erros e com as coisas bem-feitas.
Algumas
coisas que são óbvias mas gostaria de mencionar
O
comprimento das vias deve equivaler ao somatório dos veículos mais longos que
se pretende usar numa composição.
Há
que prestar atenção ao gabarit para se visualizar o comprimento útil para
estacionamento. Há o ponto de colisão
onde dois veículos se tocarão e há a margem de segurança para compensar
imprecisões de parqueamento. Depois de inseridos estes dados, é surpreendente
como a extensão de via útil encolhe.
I do study the
small layouts works of great modellers, but always end up designing huge
things. There’s something I’m not getting.
I understand that
advanced modellers can build their own turnouts, suiting their needs whilst I
just use ready-made.
I also
understand that some small layouts are just beautiful dioramas with a short
stretch of track and nothing interesting happening in spite of the banality of
branding as entertaining; they make wonderful photos, but if we see them in
video they’re just dumb. One wonders if it was worthwhile the time spent. I
rather prefer pizza-layouts, they’re more honest: mere exercises with a pinch
of humour, the train admittedly going nowhere.
The works I
like must have and use for my apprenticeship are the ones that conjugate a good
scenery and interesting shunting with a
minimal credibility.
The British
style where the train just pops out form a tunnel to stop at the station saves
a lot of space. I need to represent a stretch of track through the landscape
until arriving to destination. There lays my problem, I always need an extra
1/3 of length for that purpose.
Designing
layouts requires a lot of practice one acquires by building many. That is why I
suggest to build many small layouts ,
including pizza-layouts to gain experience and learn with the mistakes and the
things well done.
Some things
that are obvious but I’d like to mention:
The length of
the parking track should equal to the sum of the number of the longer vehicles
intended to use in a train.
Must pay
attention to the gabarit in order to visualize the real usable track length.
There’s the collision point, where
two vehicles will touch each other and there is the safe margin to compensate imprecision
in parking safely. When this is taken into
consideration, it can be surprising how shortened the parking track becomes.
Depois
é o teste final, saber se o traçado será interessante. Já existem programas de
desenho que incluem simulação animada do movimento.
Then is the
final test to check if the layout arrangement is interesting. There are design
programs that can make an animated simulation of the movements.
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